24 de maio de 2009

AMOR DE PERDIÇÃO

Para quem não viu, torna-se urgente não perder esta versão cinematográfica, de Mário Barroso, do romance de Camilo.
A fotografia, absolutamente soberba, como de costume (prejudicada, aqui e ali, pelo uso do vídeo em detrimento do 35mm, mas ainda assim excelente).
Os actores jovens estão formidáveis, com destaque para o protagonista. Há um ou outro canastrão como o Vírgilio Castelo ou o Rui Morrison (spervalorizado, no meu enteder), mas nem assim o filme se escangalha.
Infelizmente, para quem viva em Lisboa, só resta a projecção no cinema Nimas: em cópia rasca de vídeo, com a forma de um trapézio que faria corar qualquer exibidor que não fosse Paulo Branco. Pedir 6 euros por uma projecção de tão baixa qualidade é um bocado falta de vergonha, para não dizer outra coisa. Mário Barroso, merece muito mais do que este produtor/exibidor, mas isso é, claro, um problema seu,
A nós, resta-nos aplaudir este excelente filme.

2 comentários:

vidinha disse...

Fui ver este filme. Gostei e vou utilizá-lo em contexto escolar. No entanto, ainda consegui admirar-me que na sala de cinema eu fosse a única espectadora!!!

P. C. disse...

Não me surpreende, comigo éramos 6 pessoas na sala, num sábado em horário nobre.
Isto tem directamente a ver com o tipo de promoção que os exibidores (que neste caso é o mesmo que o produtor) faz aos filmes.
Sobretudo, não entendem uma coisa fundamental (além de que os filmes de 35mm não merecem ser projectados em vídeo) que é explicar aos espectadores nacionais que o cinema português não é todo igual. Leia-se, "mau".